quarta-feira, 23 de setembro de 2009

POESIA

CHAPADA, MG,1999


Não me lembro de onde não se podia mais avistar o mar.
Desde que o deixei não tive a fraqueza de olhar para trás.
Mal tive coragem de partir.
Preciso voltar para o meu lugar.
Qualquer lugar que não seja aqui, entre o que deixei para trás e a vontade imensa de voltar para viver e morrer ali, bem ali,
com os olhos cheios de mar
rebentando de ser feliz.

Márcio Ares.